Os problemas do “sistema” na política, acumulam-se num crescendo de indiferença dos homens e das mulheres do dia a dia, diante da política e das políticas instituídas pelos profissionais da mesma, que vivem numa minoria, disso e para isso, envoltos em limites e esquemas mais ou menos mal disfarçados, mas consentidos.
Quer a política quer os políticos, são uma coisa com a qual a sociedade não gosta e detesta, mas com a qual se obrigada a aceitar e conviver. Por essa razão, para além da sua própria conduta, fazem com que cada vez se torne mais difícil a alguns políticos, se diferenciarem ou, pelo menos, poderem vir a convencer os seus eleitores, que são e podem ser diferentes.
Cada vez mais a democracia representativa e o seu sistema, se confrontam com a sua própria capacidade sustentável, tendo alguma dificuldade em conciliar a atitude política com a actividade vinculada a uma institucionalidade que se pretenderia identificada e conhecedora da realidade social.
O mundo dos “eleitos”, parece ser coisa de outros mundos, é como se aquilo que se passa na sociedade, com os quais somos confrontados nos meios de comunicação, a nós não dissesse respeito, sendo exclusividade só de alguns, os outros, porque se lá estão, então que se entendam.
Nada mais errado.
O efeito dessa forma de entender a acção participativa dos cidadãos na sociedade, potencializa cada vez mais a crise nas políticas adoptadas, e é suficiente para que os valores que nos regem e deverá assentar toda a actividade política, se esvaziem e descredibilizem aos olhos dos mais atentos, bem como aos perigos adjacentes ao descrédito face à política naquilo que denominamos de Democracia.
A crise reconhecida dessa mesma democracia, representativa do sistema partidário na qual se fundamenta, deixa transparecer o vazio e a falta de preocupações sociais, argumentando-se aos quatro ventos, quer por altas individualidades do sistema, políticos ou intelectuais, a preocupação emergente que clama incessantemente por reformas políticas.
O descontentamento contra os políticos e as instituições como o Governo, Parlamento, Autarquias e até o Presidente da República, geram uma onda de falta de confiança dos cidadãos, em quem delegaram a sua esperança, podendo vir a pôr em causa a legitimidade do regime, colocando a própria democracia exposta à sua própria contextualidade.
Para garantir a independência dos cidadãos perante as estruturas do poder, poder-se-á admitir a desconfiança como forma de reacção a qualquer desmando ético ou político da vida pública, desde que essa desconfiança não ultrapasse os limites do descrédito e os cidadãos na sua maioria não se sintam defraudados.
A ineficiência e a indiferença das instituições democráticas perante a corrupção, fraude e desrespeito a direitos adquiridos, consagrados e assegurados pela lei, catalizam e abrem caminho à falta de compromisso social do estado e ao aumento da criminalidade.
Quer a política quer os políticos, são uma coisa com a qual a sociedade não gosta e detesta, mas com a qual se obrigada a aceitar e conviver. Por essa razão, para além da sua própria conduta, fazem com que cada vez se torne mais difícil a alguns políticos, se diferenciarem ou, pelo menos, poderem vir a convencer os seus eleitores, que são e podem ser diferentes.
Cada vez mais a democracia representativa e o seu sistema, se confrontam com a sua própria capacidade sustentável, tendo alguma dificuldade em conciliar a atitude política com a actividade vinculada a uma institucionalidade que se pretenderia identificada e conhecedora da realidade social.
O mundo dos “eleitos”, parece ser coisa de outros mundos, é como se aquilo que se passa na sociedade, com os quais somos confrontados nos meios de comunicação, a nós não dissesse respeito, sendo exclusividade só de alguns, os outros, porque se lá estão, então que se entendam.
Nada mais errado.
O efeito dessa forma de entender a acção participativa dos cidadãos na sociedade, potencializa cada vez mais a crise nas políticas adoptadas, e é suficiente para que os valores que nos regem e deverá assentar toda a actividade política, se esvaziem e descredibilizem aos olhos dos mais atentos, bem como aos perigos adjacentes ao descrédito face à política naquilo que denominamos de Democracia.
A crise reconhecida dessa mesma democracia, representativa do sistema partidário na qual se fundamenta, deixa transparecer o vazio e a falta de preocupações sociais, argumentando-se aos quatro ventos, quer por altas individualidades do sistema, políticos ou intelectuais, a preocupação emergente que clama incessantemente por reformas políticas.
O descontentamento contra os políticos e as instituições como o Governo, Parlamento, Autarquias e até o Presidente da República, geram uma onda de falta de confiança dos cidadãos, em quem delegaram a sua esperança, podendo vir a pôr em causa a legitimidade do regime, colocando a própria democracia exposta à sua própria contextualidade.
Para garantir a independência dos cidadãos perante as estruturas do poder, poder-se-á admitir a desconfiança como forma de reacção a qualquer desmando ético ou político da vida pública, desde que essa desconfiança não ultrapasse os limites do descrédito e os cidadãos na sua maioria não se sintam defraudados.
A ineficiência e a indiferença das instituições democráticas perante a corrupção, fraude e desrespeito a direitos adquiridos, consagrados e assegurados pela lei, catalizam e abrem caminho à falta de compromisso social do estado e ao aumento da criminalidade.
Joao Carlos Soares
(Cont.........)