
Das lógicas à prática...........;
Existem enormes diferenças ou barreiras as quais podemos considerar como paradoxos referenciados, que separam uma simples democracia de eleitores de uma democracia de cidadãos, que mantêm e consideram o voto como elemento fundamental, inquestionável e aglutinador de vontades, defendendo e exigindo que esse direito continue a marcar e a fazer a diferença nos regimes democráticos.
Havendo por isso um progresso democrático considerável nas sociedades ocidentais, o respeito pelo direito universal do direito ao voto, a correcção por todos realçada e aceite na concretização dos processos eleitorais, transmite uma confiança nos processos e conceitos de direito e igualdade, proporcionando o acesso alargado ao emprego, e acima de tudo, respeitando e fazendo respeitar os mais elementares valores de cidadania.
Os partidos políticos passam por uma fase de crise, exactamente pela falha de representatividade no momento em que, não somente a democracia trilhando o seu caminho e avançando se consolida, mas ainda o jogo político se transforma tendo como referência a acção de movimentos cívicos, mostrando que existe, a um tempo, perda de confiança nos partidos ou até bloqueamentos institucionais, e a outro tempo uma maior abertura desse mesmo jogo político a toda a sociedade.
Este é, sem sombra de dúvida, o resultado de que de facto o nível dos direitos políticos cresce e alarga-se, ao mesmo tempo que os partidos políticos se mostram cada vez mais impotentes para resolver e apresentar orientações programáticas para solucionar a questões sociais, de emprego, qualidade de vida, desigualdades, etc, .
É necessário que os dirigentes políticos se aproximem das bases, auscultem as classes desfavorecidas, voltando a ouvir o povo, por forma a articularem nos seus programas e na sua actuação enquanto poder, medidas eficazes para um equilíbrio cada vez mais desejável e necessário, para uma estabilidade no sucesso económico, progresso social e democratização do estado .
Existem enormes diferenças ou barreiras as quais podemos considerar como paradoxos referenciados, que separam uma simples democracia de eleitores de uma democracia de cidadãos, que mantêm e consideram o voto como elemento fundamental, inquestionável e aglutinador de vontades, defendendo e exigindo que esse direito continue a marcar e a fazer a diferença nos regimes democráticos.
Havendo por isso um progresso democrático considerável nas sociedades ocidentais, o respeito pelo direito universal do direito ao voto, a correcção por todos realçada e aceite na concretização dos processos eleitorais, transmite uma confiança nos processos e conceitos de direito e igualdade, proporcionando o acesso alargado ao emprego, e acima de tudo, respeitando e fazendo respeitar os mais elementares valores de cidadania.
Os partidos políticos passam por uma fase de crise, exactamente pela falha de representatividade no momento em que, não somente a democracia trilhando o seu caminho e avançando se consolida, mas ainda o jogo político se transforma tendo como referência a acção de movimentos cívicos, mostrando que existe, a um tempo, perda de confiança nos partidos ou até bloqueamentos institucionais, e a outro tempo uma maior abertura desse mesmo jogo político a toda a sociedade.
Este é, sem sombra de dúvida, o resultado de que de facto o nível dos direitos políticos cresce e alarga-se, ao mesmo tempo que os partidos políticos se mostram cada vez mais impotentes para resolver e apresentar orientações programáticas para solucionar a questões sociais, de emprego, qualidade de vida, desigualdades, etc, .
É necessário que os dirigentes políticos se aproximem das bases, auscultem as classes desfavorecidas, voltando a ouvir o povo, por forma a articularem nos seus programas e na sua actuação enquanto poder, medidas eficazes para um equilíbrio cada vez mais desejável e necessário, para uma estabilidade no sucesso económico, progresso social e democratização do estado .
A crise da representação política não tem, nem poderá ter, como única origem e desculpa, as dificuldades estruturais ou conjunturais do sistema político. Esta crise resulta igualmente da vida social, institucional e cultural do próprio estado.
Se não tiverem capacidade para se aproximar do povo, para se identificarem com as suas necessidades e dificuldades, transformar-se-ão inevitavelmente numa ilha com um sistema democrático instituído, mas rodeada por um oceano de autoritarismo, onde os direitos dos cidadãos e a imprensa se consideram livres, mas pouco mais!.
Como tive pena de não ter podido estar ontem em Setúbal, para aplaudir de pé aquele Senhor que ainda consegue transmitir e fazer escutar a vontade do povo, que um dia o recebeu em lágrimas de alegria.
Se não tiverem capacidade para se aproximar do povo, para se identificarem com as suas necessidades e dificuldades, transformar-se-ão inevitavelmente numa ilha com um sistema democrático instituído, mas rodeada por um oceano de autoritarismo, onde os direitos dos cidadãos e a imprensa se consideram livres, mas pouco mais!.
Como tive pena de não ter podido estar ontem em Setúbal, para aplaudir de pé aquele Senhor que ainda consegue transmitir e fazer escutar a vontade do povo, que um dia o recebeu em lágrimas de alegria.
Começava a duvidar das minhas opções e conceitos para uma sociedade justa e equilibrada.
Fiquei mais descansado, afinal não sou eu que me estou a afastar dos conceitos que nos devem orientar nos caminhos da igualdade e justiça social, ao encontro de uma população cada vez mais desencantada com a intervenção dos seus representantes.
Obrigado Dr. Mário Soares
Obrigado Dr. Mário Soares
João Carlos Soares