Considero ainda que a construção desta importante obra representará um contributo indispensável para o melhor funcionamento da Área Metropolitana, numa perspectiva futura de progressiva redução dos movimentos pendulares entre as duas margens, e permitindo o desenvolvimento económico, empresarial e sociocultural não só do Concelho do Barreiro, mas também de outros concelhos da margem Sul do Tejo, em particular da Moita e do Seixal.
A não realização deste projecto reflectir-se-ia uma vez mais, assim sendo, no abandono a que a nossa região e os interesses nacionais seriam vetados, o que não quero acreditar.
A construção da terceira travessia do Tejo, ligando as duas margens Barreiro e Chelas, deve ser assumida inequivocamente pelo Governo, como uma necessidade inadiável, fundamental no plano de escoamento de tráfego da Ponte 25 de Abril, no desenvolvimento do plano económico nacional, potenciando consequentemente o desenvolvimento dos Concelhos do Barreiro, Seixal e da Moita.
Acima de tudo, transformando o Distrito de Setúbal num pólo de atracção, desenvolvimento e interesse ao investimento nacional, dotando este distrito das condições indispensáveis e adequadas à fixação, por conseguinte, do sector económico, bem como das populações no distrito onde vivem e trabalham. contribuindo para o equilíbrio do tecido urbano, resultante das perspectivas criadas em torno de mais emprego.
Há alguns anos atrás, como poderá ser facilmente constatado, o Governo então do PSD, apresentou em conferência de imprensa, em São Bento, através do seu Grupo Parlamentar, por absurdo que pareça, proposta que viria a ser votada, onde era anulada a verba de um milhão de euros para finalizar os estudos da Ponte Barreiro-Chelas.
Esses estudos seriam a base que levariam à conclusão de fazer ou não a ponte e com que características. Esta forma hipócrita e enviesada engendrada pela maioria parlamentar de então, retirou ao seu próprio Governo, as condições técnicas indispensáveis para uma decisão, que tendo sido tomada como foi, adiou e pôs em causa o interesse regional e nacional, que agora não poderemos permitir seja novamente posto em causa.
Será com preocupação mas acima de tudo com coerência, verdade e responsabilidade, impedindo quaisquer tentativas de actividade política, transformada num jogo ao sabor dos ventos, que nos devemos mobilizar e estar atentos a quaisquer práticas ou tentativas de políticas imobilistas de direita.
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