Vivemos numa era em que o desenvolvimento e as ideologias dominantes fracassaram em definitivo.
Na base do desenvolvimento e crescimento económico têm que estar salvaguardados e consignados no modelo de transformação social a adoptar, fundamentalmente através de uma rigorosa avaliação de projectos, cooperação e solidariedade onde a participação das populações se façam sentir na concepção e execução dos mesmos.
A distribuição de riqueza só será possível, se houver capacidade para fazer crescer a produção e o rendimento das famílias de forma equilibrada e sustentada em índices de rendimento aceitáveis, onde a discussão com os agentes representativos de consertação social seja respeitada.
A complexidade e realidade social são por vezes contraditórias com os objectivos e planos que reflectem única e exclusivamente os interesses e valores de grupos sociais que se encontram em campos diferentes.
As perspectivas dos governos dirigem-se e assumem como objectivos e metas uma verdade de desenvolvimento baseada exclusivamente no progresso técnico, de forma inquestionável, supostamente como paradigma das leis da evolução natural das sociedades modernas.
Na realidade, o que se passa, é um especulativo crescendo bolsista, que no interesse de alguns é utilizado como indicador de progresso, mas que na realidade o que acontece e se mascara, é uma produção que não cresce, porque não se sabe o que produzir nem o destino para essa produção e o que cresce é a ambição dos ricos se tornarem cada vez mais poderosos.
Vemos a discussão política acontecer em torno de estimativas que não são mais que extrapolações feitas na base das taxas de juro aplicadas pelo Banco Europeu e suas oscilações constantes, que são o espelho e evidenciam o carácter altamente equivocado e perverso dos grandes reguladores da economia mundial.
Entrámos na via da futurologia, quando a nossa maior preocupação deveria ser tentarmos obter uma visão consistente e real que melhor se pudesse adaptar às grandes e necessárias decisões no presente, concebendo e explorando futuros alternativos, mesmo que para isso tenhamos que aceitar a existência de certas condições, consideradas como partes do nosso futuro provável e desejável.
A insegurança e as incertezas, provocam um pesadelo cheio de contradições no nosso dia-a-dia, perante os desafios e os problemas aparentemente insolúveis por eles criados, fazendo com que o cidadão comum viva num caos de identidade, onde a perda de confiança nessa sociedade se faz sentir através da falta de credibilidade nos outros, no governo e na própria sociedade da qual são parte integrante.
Por fim, fica no ar uma simples mas inquieta questão:
Afinal, para onde caminhamos?
João Soares
Na base do desenvolvimento e crescimento económico têm que estar salvaguardados e consignados no modelo de transformação social a adoptar, fundamentalmente através de uma rigorosa avaliação de projectos, cooperação e solidariedade onde a participação das populações se façam sentir na concepção e execução dos mesmos.
A distribuição de riqueza só será possível, se houver capacidade para fazer crescer a produção e o rendimento das famílias de forma equilibrada e sustentada em índices de rendimento aceitáveis, onde a discussão com os agentes representativos de consertação social seja respeitada.
A complexidade e realidade social são por vezes contraditórias com os objectivos e planos que reflectem única e exclusivamente os interesses e valores de grupos sociais que se encontram em campos diferentes.
As perspectivas dos governos dirigem-se e assumem como objectivos e metas uma verdade de desenvolvimento baseada exclusivamente no progresso técnico, de forma inquestionável, supostamente como paradigma das leis da evolução natural das sociedades modernas.
Na realidade, o que se passa, é um especulativo crescendo bolsista, que no interesse de alguns é utilizado como indicador de progresso, mas que na realidade o que acontece e se mascara, é uma produção que não cresce, porque não se sabe o que produzir nem o destino para essa produção e o que cresce é a ambição dos ricos se tornarem cada vez mais poderosos.
Vemos a discussão política acontecer em torno de estimativas que não são mais que extrapolações feitas na base das taxas de juro aplicadas pelo Banco Europeu e suas oscilações constantes, que são o espelho e evidenciam o carácter altamente equivocado e perverso dos grandes reguladores da economia mundial.
Entrámos na via da futurologia, quando a nossa maior preocupação deveria ser tentarmos obter uma visão consistente e real que melhor se pudesse adaptar às grandes e necessárias decisões no presente, concebendo e explorando futuros alternativos, mesmo que para isso tenhamos que aceitar a existência de certas condições, consideradas como partes do nosso futuro provável e desejável.
A insegurança e as incertezas, provocam um pesadelo cheio de contradições no nosso dia-a-dia, perante os desafios e os problemas aparentemente insolúveis por eles criados, fazendo com que o cidadão comum viva num caos de identidade, onde a perda de confiança nessa sociedade se faz sentir através da falta de credibilidade nos outros, no governo e na própria sociedade da qual são parte integrante.
Por fim, fica no ar uma simples mas inquieta questão:
Afinal, para onde caminhamos?
João Soares
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