quarta-feira, novembro 04, 2020

5 FIGURAS DO ORIENTE NO PODER CM, VR, AC, EC, MP

 

5 FIGURAS DO ORIENTE NO PODER

CM, VR, AC, EC, MP

As tríades macaenses, cerne de contradições da acção das autoridaes policiais e da administração portuguesa em Macau, foram e continuam a ser um verdadeiro convite à consolidação no nosso país, do submundo destas associações secretas, conotadas e orientadas pelo regime chinês, importadas da ex-colónia no oriente.

Alguns membros preponderantes dessas tríades, continuam a liderar e definir um futuro preocupante, tendo-se apoderado e feito desaparecer, como por milagre, documentos considerados secretos, que se encontravam num processo em curso em Macau, e que os comprometeria, agora, nas suas funções ao mais alto nível em Portugal, numa guerra diplomática, que,  mais tarde ou mais cedo, com ela nos iremos confrontar, colocando em risco e em causa os direitos dos cidadãos e da democracia.

Os chefes dessa face oculta mafiosa, conseguiram infiltrar-se e eliminar tudo e todos quantos se lhes opuseram, ou sonharam poder vir a assumir a liderança internamente no partido, e concomitantemente o poder ao mais alto nível da nação lusitana.

Assumiram-se como líderes, congeminando factos e casos de corrupção, disponibilizando e construindo pistas falseadas, para conseguirem os seus intentos, como autênticos chefes de seita e anunciaram de viva voz, sem reacção alguma dos seus correlegionários, a criação de uma nova seita, partidariamente protegida e sem escrúpulos de espécie alguma, atraiçoando os seus, se para isso a ganância do poder o exigir.

Os cinco braços armados dessa tríade macaense, autênticos chefes mafiosos, formando um cartel do crime organizado e viabilizado pela autoridade da administração do Estado, tomaram conta dos destinos partidários, catapultando-se dissimuladamente com a ajuda de uma suposta esquerda elitista e corrompida também ela por alguns salafrários disfarçados de eremitas.

Parece um filme, mas não é, assim o fosse, não ficaria tão preocupado, nem em sobressalto com o que aí vem, onde algumas atitudes e declaração de intenções deixam prever, mantendo o povo na ignorância, tal o secretismo das mesmas, comprovando-se a desautorização e desrespeito por todas as instituições e colocando em causa a própria Constituição Portuguesa.

É deveras preocupante a imagem e a ausência da capacidade de força e controlo das instituições, como a Assembleia da República, o Tribunal Constitucional e até mesmo o Presidente da República, para impedir estes mafiosos, de sobrepor os seus próprios interesses, aos direitos dos restantes cidadãos, sem qualquer relutância em pôr em cheque a autoridade do Estado de Direito.

Conseguiram uma super-organização com poder e força para fazer frente a uma democracia nascida há 45 anos, mas em decadência, onde a crise económica agravada pela pandemia do século, dando abertura e facilidades ao assalto dos recursos financeiros, tornando a vida para o cidadão comum, um calvário de ano para ano.

Barreiro, 4 de Novembro de 2020

sábado, setembro 12, 2020

De regresso, confinado.

 Mas que Estado Social? Mendicidade? O que o País precisa é que se criem condições de sustentabilidade, para que cada família consiga ter acesso aos canais de acesso ao trabalho, acção que cada vez mais, deverá ser uma das prioridades das autarquias em consonância com decisões governamentais. Para que vão os necessitados socialmente precisar, da fortuna que se vai gastar para preparar o autódromo do Algarve para a Fórmula 1? Há muito desgoverno e falta de sentido de estado solidário, que não consegue travar a hipocrisia e a ausência do Estado.

É este tipo de sociedade que não quero. Cada vez mais acredito que de década em década, tem havido uma descaracterização premeditada dos valores de uma verdadeira sociedade equalitária e justa. O poder mascarado das elites, a sobreporem-se aos valores intrínsecos da humanidade. Se for preciso, cá estarei em prontidão para que esses objectivos não sejam alcançados. Já vi mais do que gostaria de ter visto, está na hora de sair da rotina e entrar na acção. Os meus valores são inegociáveis, coerentes com a história, e no respeito pela vontade e coragem dos fundadores e prossecutores  da Nação Lusitana. O tempo de surfar a onda chegou ao fim, há que saber contorná-la, escolhendo o caminho e a direcção que achar mais apropriada para atingir os objectivos de vontades amordaçadas por  um regime irresponsável, oportunista e em completa decadência.

João Carlos Soares

Barreiro 12 de Setembro de 2020