sábado, setembro 12, 2020

De regresso, confinado.

 Mas que Estado Social? Mendicidade? O que o País precisa é que se criem condições de sustentabilidade, para que cada família consiga ter acesso aos canais de acesso ao trabalho, acção que cada vez mais, deverá ser uma das prioridades das autarquias em consonância com decisões governamentais. Para que vão os necessitados socialmente precisar, da fortuna que se vai gastar para preparar o autódromo do Algarve para a Fórmula 1? Há muito desgoverno e falta de sentido de estado solidário, que não consegue travar a hipocrisia e a ausência do Estado.

É este tipo de sociedade que não quero. Cada vez mais acredito que de década em década, tem havido uma descaracterização premeditada dos valores de uma verdadeira sociedade equalitária e justa. O poder mascarado das elites, a sobreporem-se aos valores intrínsecos da humanidade. Se for preciso, cá estarei em prontidão para que esses objectivos não sejam alcançados. Já vi mais do que gostaria de ter visto, está na hora de sair da rotina e entrar na acção. Os meus valores são inegociáveis, coerentes com a história, e no respeito pela vontade e coragem dos fundadores e prossecutores  da Nação Lusitana. O tempo de surfar a onda chegou ao fim, há que saber contorná-la, escolhendo o caminho e a direcção que achar mais apropriada para atingir os objectivos de vontades amordaçadas por  um regime irresponsável, oportunista e em completa decadência.

João Carlos Soares

Barreiro 12 de Setembro de 2020