Segundo opinião generalizada de
vários pensadores contemporâneos, um sistema para ser sustentável, só será
possível, existindo justiça social e soberania, através de medidas onde a
harmonia entre o Homem e os recursos naturais concorram para o equilíbrio e
conservação da natureza, proporcionando melhores padrões de vida às populações.
Ao defender-se e aplicar-se
metodologias e técnicas que não ponham em risco a segurança da humanidade,
prova-se que será possível defender ideais de conservação da natureza,
garantindo o desenvolvimento dos Povos, sem explorar de forma predatória o
Planeta em que vivemos.
Algumas afirmações tornadas
públicas, baseiam-se em análises desenvolvidas há já algum tempo, onde os
índices de degradação ambiental, constatado ao longo de várias gerações, são o
resultado da criminosa materialização de conceitos nas sociedades consumistas, agravado
pela privatização e controle dos recursos naturais nos países em
desenvolvimento.
Face a este panorama, qualquer
tentativa de utilização desses recursos pelos próprios países, incompatibilizam-se
com os interesses dos grandes grupos económicos internacionais, com o argumento
de que todos os recursos são finitos. Esta é uma razão expurgada de qualquer verdade,
porque o argumento usado serve, única e exclusivamente, os interesses desses
grupos, e colocam em causa qualquer hipótese de sustentabilidade ambiental,
desenvolvimento e soberania dos países detentores dessas reservas naturais.
No fundo, depreenderemos desta
posição que, o que esses grupos económicos pretendem, não é usar os recursos
existentes com receio de se esgotarem, mas sim, privar os pobres do seu uso
racional em bases sustentáveis, privando os países dependentes desses recursos
de os utilizar, porque o egoísmo e o desrespeito pela condição humana, chega ao
ponto de entenderem que esses recursos são reservas estratégicas da sua
exclusividade, quando as populações famintas tanto deles necessitariam para
sobreviver.
Partindo do conceito de que nada que
conhecemos é infinito, não significa que, por essa razão, não possamos utilizar
os recursos naturais ao nosso alcance. Deveremos isso sim, utilizá-los e
rentabilizá-los da maneira mais adequada e racional possível, sempre com o
objectivo de utilização das mais-valias, daí resultantes, em prol da melhoria da
qualidade de vida das populações, e das estruturas de suporte ambiental.
Para um desenvolvimento sustentável,
torna-se necessário e indispensável o convívio harmonioso entre a humanidade e
os recursos naturais, através de uma conciliação entre a utilização dos
recursos naturais, aplicando alguns recursos financeiros, resultantes da
exploração desses recursos naturais, nas áreas ambientais, e desenvolvendo
metodologias e técnicas que permitam à humanidade, viver com segurança, soberania,
e claro, com melhores padrões de vida.
Para a concretização destes
objectivos, torna-se imprescindível e nunca pode ser posta em causa a soberania
do país, o que significa que, qualquer decisão sobre recursos naturais de um
país depende deste, e sempre só deste, não se podendo permitir a interferência
de terceiros, o que para uma soberania efetiva, outro ou qualquer tipo de
decisão fora da sua competência, seria inaceitável, irracional e completamente
incompreensível.
João Carlos Soares
Barreiro27 de Junho de 2012
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